quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Rasto... Outro

Tudo se apaga
apaga-se
a Dor
os nomes
o inútil
o fútil


O meu rasto fica


cada sílaba que juntei
cada beijo que te dei


Pisei com força
Na vida desencontrada
Em cada estrada esburacada


O meu rasto fica



E eu vou comigo…

4 comentários:

Ricardo Silva Reis disse...

Olá Bom dia.
Lamentavelmente não me foi possivel ir até Lisboa para a apresentação no OndaJazz.
Ainda não me enviaram os livros que me cabem para poder ler os co-autores e poder falar sobre isso. No que te diz respeito, já andei pelo teu blogue e, francamente, gosto do que encontrei.
Parabens e voltarei com ais tempo para te comentar.
Beijinho
Ricardo Silva Reis

Pulha Garcia disse...

Às vezes penso no rasto que deixamos atrás de nós nesta vida. Lamentavelmente penso que poucos, porventura nenhuns, virão a deixar rastos verdadeiramente significativos. A verdade é que milhões de seres humanos já nasceram e morreram antes de nós e que um dia as obras de Wagner serão deixadas ao pó num planeta deserto de vida.

Podemos deixar rastos com significado? Sim. Se formos boas pessoas para os próximos, se passarmos uma educação com valor e valores, se deixarmos uma descendência capaz de transmitir amor e honestidade. Quanto à imortalidade...fica para um dia. E sempre depois de Da Vinci, Aristóteles, Michelangelo, Maquiavel, Alberto João Jardim…

Desambientado disse...

Vim retribuir a simpática visita.Excelentes poemas, diria mesmo fantásticos. Pela qualidade do que aqui se lê, o livro deve estar maravilhoso.
Ainda não o recebi,é a sina da insularidade. Pela mesma razão, insularidade, não me foi possível estar em Lisboa no lançamento. Já vi fotos e parece que correu tudo muito bem.

Cumprimentos

Félix

Hugo de Oliveira disse...

Bem...

Gostei da simplicidade de tal poema, mas com um sentimento tão forte!

PARABÉNS!

:)