Hoje fui ao cinema ver o filme que deu o Óscar de melhor actriz à Kate Winslet. Um filme fantástico baseado numa história do mais comum que há. Saí de lá e chorei (não vale a pena rirem-se porque eu admito que sou uma lamechas e choro com estas coisas)!
O título do filme corresponde ao nome da rua onde vive o casal constituído pela Kate e o Leonardo di Caprio e não é por acaso. Lembrava-me sempre deles no Titanic, ela a boiar naquele pedaço de madeira e ele a morrer congelado naquelas águas tenebrosas e gélidas, mas este filme apaga completamente essa imagem.
Um homem e uma mulher excepcionais em que cada um admira no outro o seu brilhantismo interior e que, mercê das circunstâncias da vida (filhos, casamento, casa), abdicam, quase sem dar por isso, do que de melhor têm. Até que um dia, ela se dá conta do quanto é “desesperadamente vazia “ a sua vida e decide retomar a capacidade de acreditar e de mudar da juventude.
Mexeu muito comigo enquanto mulher e enquanto ser humano este filme. Quando perdemos a capacidade de nos rebelarmos à rotina que nos engole, quando cedemos ao comodismo das soluções mais fáceis, morremos por dentro. E nalguns casos por fora também.
Aconselho vivamente, verão uma Kate Winslet magistral. (Não referi pormenores da história para não tirar o interesse).
O título do filme corresponde ao nome da rua onde vive o casal constituído pela Kate e o Leonardo di Caprio e não é por acaso. Lembrava-me sempre deles no Titanic, ela a boiar naquele pedaço de madeira e ele a morrer congelado naquelas águas tenebrosas e gélidas, mas este filme apaga completamente essa imagem.
Um homem e uma mulher excepcionais em que cada um admira no outro o seu brilhantismo interior e que, mercê das circunstâncias da vida (filhos, casamento, casa), abdicam, quase sem dar por isso, do que de melhor têm. Até que um dia, ela se dá conta do quanto é “desesperadamente vazia “ a sua vida e decide retomar a capacidade de acreditar e de mudar da juventude.
Mexeu muito comigo enquanto mulher e enquanto ser humano este filme. Quando perdemos a capacidade de nos rebelarmos à rotina que nos engole, quando cedemos ao comodismo das soluções mais fáceis, morremos por dentro. E nalguns casos por fora também.
Aconselho vivamente, verão uma Kate Winslet magistral. (Não referi pormenores da história para não tirar o interesse).
É um filme muito duro. Os diálogos são muito intensos e dramáticos. Há uma cena ou duas (as do aborto) em que senti até algo de físico, as entranhas revoltas.