Os dias que nos escrevem trouxeram-nos aqui
neste cais de barcos embrulhados em palavras
mas que miram o infinito, prenhes de horizonte
apertado o leme
definimos a rota
e nos mapas embutidos no peito
traçamos caminhos com os dedos...
nas borrascas fito o além..
caminhos sempre incertos
juncados de vento e medos.
Ah esta alma de marinheiro
sedenta de espuma e bem!