Eu estava ali sentada na penumbra, naquele sofá onde me tinha enterrado. Cansada. Mal dormida. Absorta. Alheia à confusão que centenas de crianças e adolescentes espalhavam por ali, via através deles, nos meus devaneios.
De repente o meu olhar perdido, esbarra num outro olhar fixo em mim, ali mesmo à minha frente. Olhos enormes, escuros, luminosos. Menina de uns sete, oito anos, ar levemente exótico, talvez indiano, franzina, cabelo negro. Metida numa fila de meninos que esperam a sua vez para entrar.
Por momentos falámos, os nossos olhos cumprimentaram-se e as nossas almas tocaram-se e nasceu um sorriso espontâneo de quem se cumprimenta com genuina alegria.
Há olhos assim, que se cruzam com os nossos e onde nos sentimos em casa por segundos. Um dia perguntaram-me se os meus olhos eram bonitos e eu disse que sim, perguntaram-me porquê e eu respondi... Porque há muitos olhos que se prendem nos meus.
De repente o meu olhar perdido, esbarra num outro olhar fixo em mim, ali mesmo à minha frente. Olhos enormes, escuros, luminosos. Menina de uns sete, oito anos, ar levemente exótico, talvez indiano, franzina, cabelo negro. Metida numa fila de meninos que esperam a sua vez para entrar.
Por momentos falámos, os nossos olhos cumprimentaram-se e as nossas almas tocaram-se e nasceu um sorriso espontâneo de quem se cumprimenta com genuina alegria.
Há olhos assim, que se cruzam com os nossos e onde nos sentimos em casa por segundos. Um dia perguntaram-me se os meus olhos eram bonitos e eu disse que sim, perguntaram-me porquê e eu respondi... Porque há muitos olhos que se prendem nos meus.
5 comentários:
é um belo "ponto de vista"...
Ainda bem que gosta...
Este post está soberbo
Este post está soberbo.
Maria Antonieta.
Antonieta
Também gosto muito! São aqueles momentos que o nosso íntimo capta fotograficamente em segundos, mas que deixam cá dentro rasto.
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