domingo, 8 de fevereiro de 2009

mãe

fui mãe nova, não demasiado nova, mas, de qualquer das maneiras, aos 23 anos penso que se pode considerar nova para os dias de hoje. fui mãe nova e como tal sem definir grandes planos ou traçar grandes objectivos,porque era assim casava-se e tinha-se filhos e pronto. nessa altura ainda não me tinha chegado a mania das interrogações ou das cogitações.
por isso, não me debati com grandes interogações metafísicas ou dúvidas existenciais, sobre se seria boa mãe, sobre a grande responsabilidade de educar um filho,e essas cenas, como eles dizem agora.
não sendo daquelas pessoas com instinto maternal exacerbado, fui aprendendo a ser mãe aos poucos, fui crescendo com eles, fui-me educando.
dezassete anos depois digo que é o emprego que mais gosto, o que me dá mais prazer, o que me dá mais felicidade.sem nenhuma dúvida.
Sou uma mãe feliz, muito feliz. Isto não quer dizer que seja uma mãe perfeita, ou que os meus filhos sejam perfeitos... Mas andamos lá perto, loooooool (aprendi a lolar com eles).
Rimos muito os três, e às vezes gritamos muito também, porque os gajos são uns desarrumados do catano e ouvem música aos berros, menos mal que ouvem Doors, pink floyd e outras cenas afins, o problema é só o volume.
Com o mais velho, ave rara, partilho uma infinidade de coisas grandes e pequenas, livros, séries, blogues, confidências várias, os meus amigos, os seus amigos...
Com o mais novo, ganda cromo, mais parecido comigo, é mais músicas, culinária,ginásio, public relations e uma boa disposição contagiante.
por isso, o dinheiro não estica, a euribor, o combustível, moem, mas não matam porque nos temos felizes e saudáveis.
para o ano o mais velho vai sair do ninho, não me aflige, fico contente por ele, faz parte. eu fico cá sempre e ele sabe. mas vou ter umas saudadezitas...
pronto...
hoje deu-me para isto, talvez porque ontem tive a casa cheia com os amigos deles e me diverti com o divertimento deles e porque adoro vê-los assim: felizes.
para quem não tinha plano nem filosofia inicial, acho que não estou a ir mal, nada mal mesmo ( modéstia à parte)...

7 comentários:

paulotpires disse...

é bom encontrar quem se sinta bem com o que se tornou. realmente começa a tornar-se um cliché de mau gosto, ouvir as pessoas sempre a queixarem-se da vida. portanto, o meu brinde a ti.

Anónimo disse...

Bjocas pó sorriso, obrigado pelo sorriso...
El D.

o sibilo da serpente disse...

Ainda bem que é assim :-)

Angelo disse...

Belo post e fico contente por seres feliz com os teus filhos! Deve ser dos melhores sentimentos do mundo!

De resto, sim, claro, nunca tinhas pensado na educação japonesa! Eu também não!
Mas é curioso ver as ideias que as pessoas têm que depois, vai a ver-se, não são nada verdade!
Foi assim comigo e é assim com muita gente!

E vai passando lá pelo meu estaminé sempre que quiserese puderes! É um prazer!

Cleopatra disse...

Fui mãe muito tarde. Não por vontade própria. Agora dizem que pareço mais nova e aprendo umas coisas com os miúdos.
Sabe?!É sempre bom ser mãe,.. não é?!

Anónimo disse...

pJá nem sei como vim aqui parar, mas já percebi que tinha de vir!... porque este texto podia ter sido escrito por mim, a única diferença é que a minha mais velha tem 15 e o mais novo 10, casei aos 23, fui mãe aos 24, por isso a nossa história é parecida. Parabéns pelo espaço, vou voltar concerteza. E porque tenho a certeza que não vim aqui dar por mero acaso, porque vi no teu perfil que a tua área é a educação, convido-te a visitares o meu cantinho... aparece e depois falamos melhor.
Abraço
Sónia Pessoa

Anónimo disse...

Minhas caras Senroas Sónia e Irene, conheço as duas e posso dizer que para além do que dizem terem em comum têm mais uma coisa que é a vossa força de vontade em vencer.
E tenho uma excelente noticia para as duas, quem é amigo quem é?....

Então aqui vai: Para a Sónia, a Irene é de Porto de Mós eesta hein?... Para a Irene, a Sónia vem a Leiria dia 22, dia seguinte ao nosso encontro de blogues, à livraria Bertrand no Continente apresentar o seu Livro ser diferente é bom.
Agora digam qe não sou uma gajo fixe, cheio de oportunidade e atento aos sentimentos femininos, digam lá vá!