domingo, 16 de novembro de 2008

Rotina

sobe por mim a palavra
impõe-se
mistura-se com o travo a laranja


empurra o gesto quotidiano
despido, repetido e vão

pede além

e eu...

imersa na confusão
sou horário, tarefa, obrigação
esqueço essência, sonho e ilusão


amanhã... talvez

3 comentários:

prafrente disse...

belo poema...as rotinas são o tédio da alma...e enferrujam o coração...

OLHAR VAGABUNDO disse...

pois...perceboo...

beijo vagabundo

jorge esteves disse...

a cadência da palavra ao poema a forma de ampulheta!...

abraços!