sexta-feira, 7 de março de 2008

Ser mulher

Ser mulher…

Amanhã é dia da mulher, embora não seja muito de comemorar as coisas nas datas marcadas e achar que sou mulher todos os dias e que também devia haver um dia do homem, hoje apetece-me seguir o mote.
Ser mulher é ter o privilégio imenso de gerar vida cá dentro, de a trazer em nós. Depois, cortado o cordão, sentir o laço que não mais se desfaz…
Ser mulher é sentir de outra forma, é olhar diferente, é resolver diferente, é ser forte.
Ser forte, não significa gritar para ser ouvida e para chamar. Não é "medir forças", "enfrentar", pois a nossa força está na persuasão. Ser forte é saber recuar, fortalecer-se, para então avançar com mais força, mais segurança, mais convicção e atingir o objectivo e assim vencer.
Vencer o quê? Vencer a batalha diária pela felicidade, pelo direito a beber em cada dia o melhor que ele tem, para que no meio da correria do trabalho, das roupas, da comida, possamos sentir o sol na pele, sentir aquele olhar especial que nos dirigem, ler a poesia de que gostamos.
À mulher é pedido muito, dela muito se espera…
Termino com uma citação…
“Superiores pelo amor, mais dispostas a subordinar a inteligência e a actividade ao sentimento, as mulheres constituem espontaneamente seres intermediários entre a Humanidade e os homens”
Auguste Comte

2 comentários:

Anónimo disse...

Cheguei agora do jantar/tertúlia onde se abordou o tema " o papel da mulher no século XXI".
Tive o previlégio de a cumprimentar e de confirmar o quanto você fala com o coração.
Fazendo apelo á anatomia,passando pela biologia e acabando na psicologia,temos de concordar que homens e mulheres NÃO SÃO IGUAIS.Eu não tenho culpa por ser fruto dos cromossomas XY e a mulher dos cromossomas XX.Nem sequer sou eu quem tem o livro das reclamações.
Sugiro que,homens e mulheres,leiam dois excelentes livros sobre este tema."Os homens são de Marte e as mulheres de Vénus"do dr John Gray e "O cérebro feminino",da neuropsiquiatra americana Louann Brizendine.
As nossas diferenças jamais serão razão para uma guerra de sexos.
Reconheço,contudo,que a minha mentalidade de macho latino ainda tem um longo caminho a percorrer...
A sua crónica é assertiva,mediadora,aconchegante.Transmitiu-me conforto emocional.
Um abraço global a todas as mulheres.
Fico á espera da próxima crónica.
Obrigado

José

Narrador disse...

"Cuida-te de fazer chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A Mulher saiu da costela do Homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas do seu lado para ser igual.
Debaixo do coração para ser protegida e ao lado do coração, para ser Amada."

Do Talmud Hebreu