olho a imensidão branca
e procuro as palavras
que me semearão por aí
pontos negros
na ponta dos meus dedos
no fim do olhar de quem lê
mas hoje nada
nem vaga tristeza
nem incerto contentamento
me inspiram
saio de mansinho
na chuva desatinada
corpo penado
pena dobrada...
2 comentários:
Dias assim sempre existem... e passam. Felizmente! :) Anima-te, bom fim de semana!
Como seria possível,
a cerca que outrora havia
no mundo da geometria,
se não fora a poesia?
Bem haja.
Arlindo Mota "A SEDA DAS PALAVRAS" e "A OFICINA DE POETAS"
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