quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Procura

olho a imensidão branca
e procuro as palavras
que me semearão por aí
pontos negros
na ponta dos meus dedos
no fim do olhar de quem lê

mas hoje nada
nem vaga tristeza
nem incerto contentamento
me inspiram

saio de mansinho
na chuva desatinada

corpo penado
pena dobrada...

2 comentários:

O Árabe disse...

Dias assim sempre existem... e passam. Felizmente! :) Anima-te, bom fim de semana!

arfemo disse...

Como seria possível,

a cerca que outrora havia

no mundo da geometria,

se não fora a poesia?


Bem haja.

Arlindo Mota "A SEDA DAS PALAVRAS" e "A OFICINA DE POETAS"