Ao longe ouve-se a música
toa na noite molhada
toa na noite molhada
danças coloridas
na avenida engalanada
Fechei as janelas...
Fechei a torrente das palavras
Fechei-as aqui dentro
hoje não as quero ouvir
hoje não as quero dizer
Marcha o silêncio em mim
em arcos ornados de cetim
baila alegre em rodas mudas
baila alegre em rodas mudas
e no meio das palmas surdas
curvo-me e agradeço...
5 comentários:
se
após cada serão
for ofertado versos como estes
não os perca
diga presente
em todos
..."fechei as janelas...fechei a torrente das palavras"
A mim apetece-me fechar o coração...mas continuo a acreditar que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena...
Baldes de água fria em dias tórridos de verão provocam um choque térmico e emocional capaz de rachar o mais sólido dos corações.
Ps.Bastante me admirou não ter ido dar um pé de dança.
Por aí é o Stº António,
por cá o S.João.
O que importa é haver motivo,
para andar de balão na mão!
Bjo
Maresia,
marcha a vida... gostei do poema!
não pude ir ao 'chá de letras' ... logo eu que adoro chá! desse e do líquido aromático :)
mas correu muito bem, pelo que deste a conhecer. Parabéns.
deixo uma mão-cheia de cerejas e o meu sorriso :)
mariam
nota:já estava com saudades deste 'Universo' tão especial... mas tive alguns problemas informáticos rsrs
Olá
Lindo Poema!!
Beijoka
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