domingo, 28 de junho de 2009

marchas




Ao longe ouve-se a música
toa na noite molhada
danças coloridas
na avenida engalanada


Fechei as janelas...
Fechei a torrente das palavras
Fechei-as aqui dentro
hoje não as quero ouvir
hoje não as quero dizer


Marcha o silêncio em mim
em arcos ornados de cetim
baila alegre em rodas mudas
e no meio das palmas surdas
curvo-me e agradeço...





5 comentários:

luiz alfredo motta fontana disse...

se

após cada serão

for ofertado versos como estes

não os perca

diga presente

em todos

prafrente disse...

..."fechei as janelas...fechei a torrente das palavras"

A mim apetece-me fechar o coração...mas continuo a acreditar que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena...
Baldes de água fria em dias tórridos de verão provocam um choque térmico e emocional capaz de rachar o mais sólido dos corações.

Ps.Bastante me admirou não ter ido dar um pé de dança.

DIABINHOSFORA disse...

Por aí é o Stº António,
por cá o S.João.
O que importa é haver motivo,
para andar de balão na mão!

Bjo

mariam [Maria Martins] disse...

Maresia,

marcha a vida... gostei do poema!

não pude ir ao 'chá de letras' ... logo eu que adoro chá! desse e do líquido aromático :)

mas correu muito bem, pelo que deste a conhecer. Parabéns.
deixo uma mão-cheia de cerejas e o meu sorriso :)
mariam

nota:já estava com saudades deste 'Universo' tão especial... mas tive alguns problemas informáticos rsrs

Zeze disse...

Olá
Lindo Poema!!

Beijoka