quarta-feira, 17 de junho de 2009

noite

na noite o frescor que cheira a mar
arrepia as palavras mornas do dia

as pessoas que as habitaram
no silêncio se esvaíram...

e agora sou só eu
a regar as pétalas
dum jardim que não sei...

12 comentários:

PQ disse...

O orvalho dos dias.

Lídia Borges disse...

Reflexão e a melancolia!

Às vezes, é preciso inventar os jardins e o perfume das rosas!

Um beijo

José Pedro Viegas disse...

Gosto das palavras e dos sentidos

alba disse...

diria a mesma coisa, que pouco importa o jardim, e sim as pétalas: são elas que formam o jardim, não importa onde, pode ser em um pensamento.

DIABINHOSFORA disse...

É sempre bom reflectir sobre as palavras ditas e sobre as que ficaram por dizer.

luiz alfredo motta fontana disse...

Que a nova ortografia me desculpe!




Cara Irene refletida em Maresia

Ao ler versos como os teus

no revelar da poesia

revela-se capricho

inútil e artificial

esse conjunto nada harmõnico

de normas e acordos

para unir o que nunca foi separado

o olhar poético das múltiplas línguas portuguesas

Maresia disse...

PQ
Ainda bem que os dias o têm!

Maresia disse...

Lídia
É preciso não perdermos a capacidade de inventar!

Maresia disse...

Pedro Viegas
Ainda bem que gostas!!! Também gosto de te ver por cá!

Maresia disse...

Alba
E assim a poesia está onde a colocarmos.

Maresia disse...

DiabinhosFora
Procuro fazer isso...

Maresia disse...

Luis Fontana
Concordo com a sua opinião sobre o acordo! A matriz é a mesma, a história fez as diferenças... E essas diferenças é que nos tornam únicos, deixemo-las assim!