domingo, 14 de setembro de 2008

Tempestade

Cheirei-te na noite marinha
Senti-te na tempestade
Sem vela, leme derrotado
Náufrago da tua vontade

Amor de flébil querer
Cego do que quer ver
Viaja assim na miragem
Do que não sabe ser

Perdido nas brumas alterosas
Tacteante da felicidade
Espinhos apenas das rosas

Nesses olhos mareados
Na confusão da viagem
Nesses teus braços cansados...

1 comentário:

prafrente disse...

há amores assim...

parabéns pelo poema...