sábado, 13 de setembro de 2008

Noite na alma

Na calada da noite
No frescor da escuridão

a minha alma serena
vaga na imensidão

de estrela em estrela
de brilho em brilho

de planeta em planeta
divaga...

vidas longínquas
palavras antigas
sentires dolentes
restos de cantigas
cantadas em dueto...
tatuadas as letras
no meu peito...

Alma inquieta
viajante do sentir
sossega agora um pouco
Deixa-me dormir...

Sem comentários: