quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Deambulação

Aí pelo ar fesco de Outono
Aí pela rua
Aí no meio das luzes dos carros
Aí no no barulho da noite

Por aí ...
Vagueia a minha alma
Nua
Deambula a esmo

Nos seus olhos nenhuma procura
Nada espera, nada quer, nada sente
Apenas a tranquilidade a tortura
De tudo triste, de tudo contente

Ela passa assim
qual folha levada pelo ar
sem rota definida...

Deixem-na passar!
Está cansada e leva-me a mim.

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