Não gosto de imposições
Nem de teorias
Nem de bajulações
Não gosto de prisões
Nem de gaiolas
Nem de grandes salões
Nem de grandes figurões
Não gosto de filosofias
Nem de certezas
Nem de realezas
Não tenho fobias
Gosto de rir com gosto
Do sol no rosto
da praia marinha quando
é Agosto
Da lua na rua
Do quente do lar
de te sentir meu par
quando a palavra é nua
Gosto dos meus botões
quando rimam com as minhas solidões
E gosto do meu quintal
coisa só minha
feudo meu ser
onde sou rainha...
5 comentários:
obrigado pela visita e parabéns pelas palavras dançantes que aqui encontrei.
Lécio
Irene,
voltei...estive a reler o seu poema e tenho que lhe dizer que...me arrepiei (e não estou a exagerar). O Poema Alforria descreve-me. Sou eu. Há muito tempo que não me identificava tanto com um poema. Obrigada pelo excelente momento.
Um abraço.
Susana
encontrei seu blog a navegar por outros. Gostei do que li (gosto de ir ao principio das coisas) e este poema, Alforria está fantastico. Bem construido, cheio de ritmo, consitente....e , tão junto da minha realidade.
Adorei mesmo
Zica
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