agora que as chuvas marearam o pó
agora que o dia morre sombrio
agora que o silêncio toma a casa só
os pensamentos bailam no seu desvario
o castelo imóvel no céu recortado
assiste indiferente
ao ancestral bailado
viu entrar reis e rainhas
ouviu recitar ladainhas
sentiu desgostos e partidas
dores consentidas...
pouco importam os séculos
os ventos que o fustigaram
importam só as vidas.
E essas são secularmente iguais.
4 comentários:
Gostei muito! Pela musicalidade, pelo ritmo e pelas vidas "secularmente iguais."
clap,clap. gostei.
Lidia
Ainda bem que gostou..Volte sempre
Pedro Oliveira
boa... o nosso castelo é inspirador.
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