sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Amor

Corre-me o sangue no peito
Das teias de paixões e desertos
Aconchego-me ferido e desfeito
Onde todos os longes são pertos.

Navego-me nas melodias das ondas na areia
Das ventanias e brisas de mim
Mesmo cá dentro, muito cá dentro, no fundo da nossa teia
Saberemos fazer de cada silêncio um jardim

Pedro Branco

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