Há receitas infalíveis para tantas coisas, devia haver uma receita para transformar crianças em adultos felizes, bem resolvidos. Olho à minha volta, penso nos casos que conheço e chego à conclusão que as variáveis são tantas que dificilmente se consegue apurar uma receita... Conheço famílias convencionais, estruturadas, com filhos de sucesso e com outros que acabaram em centros de recuperação, que nunca tiveram profissão. E o contrário também acontece! Famílias disfuncionais com filhos de sucesso e outros que nunca se encaminham na vida...
O que é certo é que nós, pais, procuramos fazer o nosso melhor... Primeiro alimentamos, cuidamos, vigiamos. Depois jardins de infância, colégios, escolas e aqui a coisa começa a complicar-se!
Porque me desculpem as mães de antigamente, mas parece-me que agora é mais difícil criar filhos! As solicitações são tantas...
Sou mãe de dois adolescentes, trabalho com adolescentes. Nunca houve tanta informação como agora e tão acessível, a Internet banalizou-se, a televisão, as revistas, os telemóveis. E nunca houve tanto desnorte como agora, tanta falta de regras e tanta dificuldade em defini-las.
Sobretudo porque a imposição de regras exige empenho, firmeza e dá trabalho, por isso conheço tantos pais que se demitem, que dizem sempre sim a tudo e depois, quando os problemas surgem, aparecem nas escolas pedindo aos professores : Veja lá se faz alguma coisa dele que eu não consigo... E normalmente, é tarde demais e já ninguém consegue.
Definir regras, incutir valores é fundamental. Mas só dando liberdade aos nossos adolescentes sabemos se a nossa mensagem chegou. Durante esse processo temos que os acompanhar, em cada erro, em cada sucesso, mimar, castigar. Sem garantias.
Chama-se a isso crescer.
O que é certo é que nós, pais, procuramos fazer o nosso melhor... Primeiro alimentamos, cuidamos, vigiamos. Depois jardins de infância, colégios, escolas e aqui a coisa começa a complicar-se!
Porque me desculpem as mães de antigamente, mas parece-me que agora é mais difícil criar filhos! As solicitações são tantas...
Sou mãe de dois adolescentes, trabalho com adolescentes. Nunca houve tanta informação como agora e tão acessível, a Internet banalizou-se, a televisão, as revistas, os telemóveis. E nunca houve tanto desnorte como agora, tanta falta de regras e tanta dificuldade em defini-las.
Sobretudo porque a imposição de regras exige empenho, firmeza e dá trabalho, por isso conheço tantos pais que se demitem, que dizem sempre sim a tudo e depois, quando os problemas surgem, aparecem nas escolas pedindo aos professores : Veja lá se faz alguma coisa dele que eu não consigo... E normalmente, é tarde demais e já ninguém consegue.
Definir regras, incutir valores é fundamental. Mas só dando liberdade aos nossos adolescentes sabemos se a nossa mensagem chegou. Durante esse processo temos que os acompanhar, em cada erro, em cada sucesso, mimar, castigar. Sem garantias.
Chama-se a isso crescer.
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