no silêncio do estio
que a bruma molhou
no vento me embrulhei
no arrulho do mar me deitei
com farrapos de espuma me teci
alma salgada de vento e de nada
alma lavada retoma a estrada
saibo-me a sal em cada pegada
agarro o leme em cada encruzilhada
deixo voar a gaivota
que enrolei na luz dos meus olhos...
1 comentário:
Maresia, quantas vezes procuro águas puras e virginais, para lavar o corpo sujo e a alma impura, mas apenas encontro águas poluídas, águas salgadas, em que me sujo mais e mais sedento fico.
Um beijo.
Carlos
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