sábado, 8 de dezembro de 2007

Era uma vez...

Gosto de ler, já o tinha dito aqui, quando me apresentei. Os livros abrem-nos as portas para mundos e pessoas, obrigam-nos a pensar, a imaginar e a sentir. Às vezes, quando lemos um livro, sentimos uma empatia especial, identificamo-nos com algum personagem, sentimento ou situação e ficamos com ele guardado cá dentro.
Os livros especiais gosto de os partilhar com os amigos, aconselho-os, ofereço-os e fico muito curiosa à espera da opinião de quem lê para saber se teve o mesmo prazer que eu.
Um dos livros que mais me marcou foi “As velas ardem até ao fim” de Sandor Marai, é dos tais livros de uma vida, onde ainda volto, de vez em quando, em momentos de reflexão. Lembrei-me dele hoje, porque leio “A Mulher Certa”, o seu último livro publicado cá. Só tenho uma palavra… Fabuloso.
Pode ser que ande aí alguém indeciso com as leituras ou com os presentes… fica em jeito de sugestão, e terei todo o gosto em saber se gostaram ou não.
A realidade é infinitamente mais rica que a literatura, mas quem não gosta de ler perde a oportunidade de apreender essa realidade em aspectos que nunca sonhou, viajar dentro de si através dos sentimentos e viagens dos outros, no fundo, interrogar-se e conhecer-se.
Fomentar o gosto pela leitura é obrigação de todos, citando Inês Pedrosa “ o amor à poesia não se aprende – nada do que é verdadeiramente fundamental na vida se aprende – mas pode contagiar-se”.

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