e ela veio
chegou pela madrugada
espraiou-se pela rua
escorreu-me
e eu
já nem sei
se sou maré
se calmaria
se maremoto
sou líquida
fujo-me neste pensamento
sou aquelas pernas que vejo
lá longe e cujo tronco ignoro
e será que interessa?
olho as mãos...
enquanto os ouvidos submissos toleram
e o sangue nas veias leva cada gota
que me sulcou
nunca entenderás
sou aqueles passos que se afastam
enquanto os copos tilintam.
5 comentários:
Olá
Quando os copos tilintam vezes a mais só temos que nos afastar...
Beijoka
Ainda Bem que Chegou. Pois já Sentia Falta do Seu Espaço,isto porque me Interesso e Deleito nas suas Poesias e Prosas.Abençoada Chuva!
Mas Atenção Gostava de Mais Muito Mais...
Adérito.
Abrandou a produção aqui nesta tertúlia mas vejo que continua a produzir uma poesia excelente.
valeu a espera..
bj
Bolas.... Tardou mas Primou.
A menina,( isto saiu-me bem com ar de Cascais)a menina não pode ficar tanto tempo ausente tá a ver?
Nós temos saudades.
Um beijo grande amiga.
Maria Antonieta
Enviar um comentário