domingo, 8 de dezembro de 2013


na imensidão dos milhões
de grãos de areia dispersos
que formam este meu deserto
agrego-me.

vieram ventos dispersos
depois as águas
e o vento soprou-me...

há um vulto ao longe... miragem talvez...

são ruínas?são dunas? são castelos? são muralhas?

escrevo-me a sol e maresia e escolho o castelo sobre as dunas.
quero a miragem do castelo, quero essa viagem
à torre mais alta de mim.


não é preciso ser de marfim...

Quero pendurar a minha alma na ameia
mais sobranceira
quero-a dourada pelo sol, batida do vento, com sabor a relento.

qual fruta madura em época de colheita.








1 comentário:

Lídia Borges disse...

"escrevo-me a sol e maresia..."

E é tanto este escrever!

Bem-vinda!

Um beijo