um dia nascem-me umas asas
(sei que mereço)
e vou voar
para aquela terra que lembro
e que sei que existe
onde os dedos nos escrevem
por dentro da alma
onde as lágrimas cortadas
pelo sol são arco-íris
e onde
o acessório nunca é o principal.
Aí, despedir-me-ei das palavras
e serei só luz.
6 comentários:
Não sou psicólogo e tenho uma certa dificuldade em ler nas entrelinhas dos poetas...mas fiquei inquieto com este poema...
Sorria! Fica mais bonita e dá um novo colorido ao seu redor...
Beijinho
Quem escreve assim... merece sim, umas asas e bem bonitas. :)
Beijinho
O charme discreto da poesia sem mácula, sem sombra de pecado...
Quando fores diz-me, também quero encontrar esse lugar.
bjs
Olha, este está tão bonito!
É sempre um mimo dar aqui um saltinho.
Espero que tenhas grandes voos. De certo mereces. Que até lá consigas mais e mais, experimentar o valor das coisas que são realmente importantes.
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