Um amigo é um tesouro, costuma ouvir dizer-se, e com razão.
Há quem tenha muitos amigos, há quem tenha poucos. Há quem pense muitas vezes ter encontrado o tal tesouro e, um belo dia, descubra que, por trás do brilho do ouro e das pedras preciosas que refulgiam se encontra apenas pechisbeque, sem qualquer valor.
Eu tenho alguns tesouros, não muitos, porque amigos verdadeiros, daqueles que sobrevivem aos solavancos do comboio da vida, daqueles a quem podemos dizer uma graça e uma desgraça, daqueles que nos puxam a s orelhas quando é preciso e que são companheiros nas vitórias e nas derrotas, tenho muito poucos. Encontrar um amigo com estas características é raro, por isso são tesouros e devemos estimá-los. O seu brilho não é só uma capa de verniz superficial, vem de dentro: os maiores tesouros estão dentro de nós.
A nossa vida é como qualquer cais de embarque de passageiros: chegam e partem pessoas, mas algumas demoram-se. Gostam do que vêem, nós gostamos de quem chega e construímos a nossa casa comum onde voltamos sempre, ainda que viajemos muito.
É preciso mantermos a porta da casa aberta, pode entrar gente que não interessa, mas no meio da multidão há sempre tesouros escondidos que enriquecerão a nossa vida.
1 comentário:
A amizade...Tema muito complexo.
Até o pechisbeque, teve ou tem ainda algum valor, assim o queiramos encontrar, porque há sempre o valor estimativo, e o "estimado"... Quem não errou já? Quem nunca magoou um amigo? Quem nunca traiu? Não é isso afinal, que faz de nós humanos, enquanto seres vivos?
E ser amigo, não é saber perdoar?
Não é entender antes de julgar?
Se deixasse voar, tudo o que tenho dentro de mim, o meu comentário seria maior do que o teu post, como tal, fico-me por aqui...
Bjokas e um :)
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