inspiro, expiro
inspiro, expiro
inspiro, expiro
inspiro, expiro
engulo as palavras
com força
empurro-as para baixo
para baixo
teimosas
seriam balas
assim
só ar comprimido
que parece rebentar
talvez saiam pelos olhos
e
matem.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
insónia
o raio do sono foi-se
e voltei aqui...
não me tem apetecido
desnudar-me nas palavras.
ensinaram-me a cobrir o corpo
e a alma, essa então, debaixo
de roupas polares
mal se entrevê...
quem se contenta com pouco
que viva do que aparece
e do que parece.
eu é mais do que me apetece...
E hoje apetece-me escrever
é o striptease após a ausência
quem busca interpretações
abstracções ou conexões
ou até pistas para as mais variadas conclusões
Esqueça!
São só umas palavrinhas
aqui alinhadas
à laia de história de embalar
à espera dum sono por chegar...
e voltei aqui...
não me tem apetecido
desnudar-me nas palavras.
ensinaram-me a cobrir o corpo
e a alma, essa então, debaixo
de roupas polares
mal se entrevê...
quem se contenta com pouco
que viva do que aparece
e do que parece.
eu é mais do que me apetece...
E hoje apetece-me escrever
é o striptease após a ausência
quem busca interpretações
abstracções ou conexões
ou até pistas para as mais variadas conclusões
Esqueça!
São só umas palavrinhas
aqui alinhadas
à laia de história de embalar
à espera dum sono por chegar...
Vinda
sobem por mim
pensamentos que se enrodilham
assim
na tua ausência
e feitos palavra
que irrompe no silêncio sonoro
do dia corrido e da noite calada
eu e a palavra feita poesia
sempre reencontradas
mesmo quando não formuladas.
pensamentos que se enrodilham
assim
na tua ausência
e feitos palavra
que irrompe no silêncio sonoro
do dia corrido e da noite calada
eu e a palavra feita poesia
sempre reencontradas
mesmo quando não formuladas.
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