Um dia a pureza dos olhos bastará
Nesse dia andaremos pelas ruas
E estas estarão nuas
E serão mais verdade.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Riscos
Neste silêncio sou só eu
Os meus pensamentos
Vão e vêm inquietos
E eu fecho os olhos
E deixo-os livres
Na alvura dos lençóis
Desenham arabescos
Linhas embrulhadas
Divergem
Convergem
Submergem
Emergem
Náufragos de mim.
Os meus pensamentos
Vão e vêm inquietos
E eu fecho os olhos
E deixo-os livres
Na alvura dos lençóis
Desenham arabescos
Linhas embrulhadas
Divergem
Convergem
Submergem
Emergem
Náufragos de mim.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Voo
um dia nascem-me umas asas
(sei que mereço)
e vou voar
para aquela terra que lembro
e que sei que existe
onde os dedos nos escrevem
por dentro da alma
onde as lágrimas cortadas
pelo sol são arco-íris
e onde
o acessório nunca é o principal.
Aí, despedir-me-ei das palavras
e serei só luz.
(sei que mereço)
e vou voar
para aquela terra que lembro
e que sei que existe
onde os dedos nos escrevem
por dentro da alma
onde as lágrimas cortadas
pelo sol são arco-íris
e onde
o acessório nunca é o principal.
Aí, despedir-me-ei das palavras
e serei só luz.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
manifesto
deixo passar as correntes...
não vou em correntezas
foi jura há muito escolhida
de ninguém adopto as certezas
no que for a minha vida
a mim responderei
e as migalhas que me querem dar
lixo!
sou pouco
sou muito
sou apenas
eu sou
e vou
onde?
quando lá chegar saberei...
para já basta-me este aconchego
e a chuva lá fora.
Nada mais preciso.
não vou em correntezas
foi jura há muito escolhida
de ninguém adopto as certezas
no que for a minha vida
a mim responderei
e as migalhas que me querem dar
lixo!
sou pouco
sou muito
sou apenas
eu sou
e vou
onde?
quando lá chegar saberei...
para já basta-me este aconchego
e a chuva lá fora.
Nada mais preciso.
domingo, 1 de novembro de 2009
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